Dia 31/01/2017 eu completo exatos 4 anos no jiu-jítsu e faz um pouco mais de 1 mês que recebi do meu professor faixa-preta 1 grau, Ramon Medeiros, a faixa roxa. Com muita honra que passei amarrar esta faixa na minha cintura. Mas até conquistá-la passa um filme na minha cabeça.
Foram exatos 3 anos na faixa azul, faixa essa que é a maior provação do jiu-jítsu. Logo no primeiro mês de faixa azul me machuquei seriamente, rompi o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, estou lesionado até hoje. Quem disse que eu parei? Fui lutar o aberto de verão da FJJRio assim mesmo. Graças a Deus a lesão não se agravou mais e continuei com a rotina de treinos intensos e cheguei a fazer fisioterapia por um tempo. Infelizmente, o meu primeiro ano (2014) de faixa azul as vitórias não vieram, mas foi de um grande aprendizado para mim, pois mesmo estando bem na academia, alguma coisa acontecia nos campeonatos, acho que o fator principal era o nervosismo.
Passado o primeiro ano na azul, as coisas foram se encaixando aos poucos. As vitórias não vinham por mero detalhe, pois minhas lutas terminavam sempre empatadas e as vantagens que decidiam. Ter decidido começar a dieta Gracie, ainda em 2014, me ajudou muito, pois em 2014 eu ainda lutava na categoria meio-pesado. Com a dieta Gracie eu perdi peso logo de cara, ganhei mais vitalidade e aumentou muito a minha autoestima. Em 2015 consegui algumas vitórias, mas não títulos. Porém, sentia a minha evolução ainda mais forte, tanto que foi neste ano de 2015 que cheguei mais próximo do meu objetivo que é lutar na categoria leve, porém uma fratura na mão direita me impediu de fazer exercícios por 3 semanas e complicou muito, pois se eu ficar parado ganho peso muito rápido. Mas consegui me manter no peso médio e fiz uma boa luta no campeonato que participei com o objetivo de lutar no leve, venci a primeira, mas "perdi" (novamente empate) na semifinal.
O ano de 2016 foi especial e diferente para mim, foi o ano do nascimento da minha pequena Alice e decidi não lutar nos 3 primeiros trimestres do ano. Nesse meio tempo já tinha conhecido e participado de um seminário com Relson Gracie. Só fui lutar mesmo em Setembro, até porque o campeonato era na cidade que eu resido e tudo fica mais fácil. Fui vice-campeão, mostrando que evoluí bastante, porém o nervosismo da reestreia novamente atrapalhou. Entre este campeonato e um outro que tinha marcado na cidade de Barbacena - MG, fiquei 9 dias no CAMP de aperfeiçoamento técnica e defesa pessoal do GM Relson Gracie, devo admitir que melhorei 100% meu jeito de enxergar o jiu-jítsu, principalmente em campeonatos. Porém, não fui bem neste campeonato de Barbacena, talvez tenha sido a pior luta que já fiz em toda a minha história no jiu-jítsu.
Na reta final de 2016 entrei com sangue nos olhos nos dois últimos campeonatos que tinha em vista, decidi para mim mesmo que eu não poderia perder novamente, que eu deveria entrar para lutar jiu-jítsu, como se fosse um rola de treino mesmo na academia. Confesso que esta tática me deixou muito mais tranquilo e confiante. Venci os dois campeonatos. Terminar o ano assim, para mim, foi uma sensação que não sentia há bastante tempo e para coroar o ano maravilhoso que foi o de 2016, eu recebi a faixa roxa, no tempo certo, nem mais, nem menos. Acho que 3 anos ininterruptos na faixa azul, independente de vencer ou não campeonatos, o aluno mostrando uma boa evolução técnica, merece sim mudar de faixa.
Sou um cara chato. Só falto treinos se for por motivo de força maior. Faço todo o treino, tanto alongamento, aquecimento e presto muita atenção nos ensinamentos do Sensei. E quando não estou na academia, estou sempre estudando a essência do jiu-jítsu, gosto de saber de onde veio, como foi difundindo e valorizo muito o criador do sistema de alavanca, nosso eterno professor Helio Gracie, gerando assim o Gracie Jiu-Jitsu, mais conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu ou Jiu-Jitsu Brasileiro.
Separei aqui um vídeo que editei de um dos campeonatos que participei e venci. O vídeo é até meio didático, pois possui legendas indicando as pontuações e vantagens, então vale bastante a pena prestar atenção. Espero que vocês tenham gostado desta minha história na faixa-azul e saibam que fiquei muito feliz por completar esse ciclo e começar um mais desafiador ainda.
Um grande abraço!
Seja saudável!
Oss
Na reta final de 2016 entrei com sangue nos olhos nos dois últimos campeonatos que tinha em vista, decidi para mim mesmo que eu não poderia perder novamente, que eu deveria entrar para lutar jiu-jítsu, como se fosse um rola de treino mesmo na academia. Confesso que esta tática me deixou muito mais tranquilo e confiante. Venci os dois campeonatos. Terminar o ano assim, para mim, foi uma sensação que não sentia há bastante tempo e para coroar o ano maravilhoso que foi o de 2016, eu recebi a faixa roxa, no tempo certo, nem mais, nem menos. Acho que 3 anos ininterruptos na faixa azul, independente de vencer ou não campeonatos, o aluno mostrando uma boa evolução técnica, merece sim mudar de faixa.
Sou um cara chato. Só falto treinos se for por motivo de força maior. Faço todo o treino, tanto alongamento, aquecimento e presto muita atenção nos ensinamentos do Sensei. E quando não estou na academia, estou sempre estudando a essência do jiu-jítsu, gosto de saber de onde veio, como foi difundindo e valorizo muito o criador do sistema de alavanca, nosso eterno professor Helio Gracie, gerando assim o Gracie Jiu-Jitsu, mais conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu ou Jiu-Jitsu Brasileiro.
Separei aqui um vídeo que editei de um dos campeonatos que participei e venci. O vídeo é até meio didático, pois possui legendas indicando as pontuações e vantagens, então vale bastante a pena prestar atenção. Espero que vocês tenham gostado desta minha história na faixa-azul e saibam que fiquei muito feliz por completar esse ciclo e começar um mais desafiador ainda.
Um grande abraço!
Seja saudável!
Oss
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